Recomendo: Tame Impala

Psicodelia. Palavra de origem grega que significa “manifestação da alma”.

Não seria bonito dizer que uma banda é capaz de “manifestar sua alma” em suas canções?

Senta aqui, vamos conversar um pouco sobre Tame Impala.

Tame Impala

Vindo da Austrália, o Tame Impala é uma banda que só precisou de dois discos (por enquanto) para se consagrar como uma das melhores novidades que surgiu no circuito da música nos últimos anos. Lançou seu primeiro álbum em 2010 (“Innerspeaker”), quando assumiram o gênero de “rock psicodélico”.

Em 2012 veio o segundo álbum, “Lonerism”, que garantiu ingresso nos principais festivais de música do mundo. Já tocaram, inclusive, aqui no Brasil. Estão crescendo cada vez mais e prometem não parar.

Mas chega de palavras. Aqui na sessão “recomendo” o importante mesmo é ouvir as músicas, não é? Deixo aqui minhas favoritas:

“Elephant”

Isso é uma bomba nuclear em forma de música. Olha essa energia, esse riff, esse solo. É um absurdo que essa canção não seja a primeira do segundo álbum da banda. O big bang deveria começar com essa música.

“Feels Like We Only Go Backwards”

Se não existe paraíso e nem inferno, para onde foi John Lennon? Eu sei. Ele está morando permanentemente em “Feels Like We Only Go Backwards”.

“Why Won’t They Talk to Me?”

Uma música sobre um rapaz solitário que não compreende por que ninguém gosta de conversar com ele. Se for a história pessoal de Kevin Parker, o vocalista e compositor da banda, talvez a vingança dele seja ter criado essa música para ficar tocando em nossas cabeças por meses. “Vocês não conversam comigo, mas terão que ficar ouvindo minha voz”, imagino ele dizendo.

“Solitude is Bliss”

Como as três anteriores eram do segundo álbum do Tame Impala (que foi aclamado pela crítica), acho justo aqui uma demonstração do som inicial da banda. Para quem gostaria de entender um pouco mais sobre o tal “rock psicodélico”, talvez essa música seja perfeita. Ela toca cores em nossas mentes – e olha que sou daltônico.

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