Killian’s Tape #2

Voltamos com aquela mixtape especial do blog feita com carinho para vocês! E com novidades. Se na primeira edição trouxemos um resumão do que foi visto aqui no blog nas categorias “Recomendo” e “Discográfico”, no Killian’s Tape #2 o grande destaque é a nossa seção “Cover Dose”, na qual sempre separamos os melhores covers das músicas que adoramos.

E tem mais! Para fechar o resumo desses meses iniciais do blog também resolvemos incluir os “Clássicos” que sempre aparecem no Killian’s. Obviamente, para não perder o padrão da mixtape, são covers desses hinos da história da música que hora ou outra surgem por aqui.

Uma vez mais a coletânea foi feita através do Spotify, então quem tem a conta é só dar o play e curtir Muse cantando Nina Simone, Placebo mandando um Smiths, Death Cab dando nova roupagem à Björk…

Vamos lá:

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Killian’s Tape #1

Depois de pouco mais de quatro meses no ar, achamos que essa é uma boa hora para colocar pra rodar a primeira mixtape do nosso humilde blog! É a “Killian’s Tape #1”.

Mixtape Killian's Blog

Pra ficar com a nossa cara resolvemos que a mixtape funcionaria com músicas da seção “Discográfico” e da seção “Recomendo” do blog. Mais tarde podemos voltar fazendo um resumo do que rolou nas outras categorias também.

Mas por enquanto é isso. A playlist foi feita por meio do site de streaming Spotify, então quem está registrado é só dar play, quem não está é só registrar de graça e curtir a Killian’s Tape, que tem Muse, Tame Impala, Pixies, Death Cab for Cutie

Let’s go:

Recomendo: The Breeders

A grande banda de rock alternativo do final dos anos 80, Pixies, estava em um período de problemas de convivência entre seus membros em 1990 e os integrantes já apresentavam muitos indícios de esgotamento quando houve uma briga feia entre o líder Black Francis e a baixista Kim Deal. O que se seguiu a isso foi uma breve pausa, sem turnê ou gravação por um tempo – até pelo menos o famigerado lançamento do “Trompe Le Monde”, em 1991 (o que é história para outro texto, em breve).

the-breeders

Foi nesse cenário que surgiu o The Breeders, banda formada por Kim Deal e Tanya Donelly. A banda passou por várias formações, com gente muito gabaritada, mas desde 2013 é um quarteto composto por Kim Deal (vocal, violão e guitarra), sua irmã gêmea Kelley Deal (guitarra), Josephine Wiggs (baixo), e Jim McPherson (bateria).

A banda que ocupa a categoria Recomendo de hoje produziu quatro álbuns de estúdio – “Pod” (1990), “Last Splash” (1993), “Title TK” (2002) e “Mountain Battles” (2008). Rock alternativo e indie rock são os rótulos mais encontrados para essa banda, que tem algumas pitadas de diversos recursos musicais distintos, o que você poderá perceber abaixo. Se você ainda não teve a oportunidade de escutar as irmãs Deal em ação, pegue os fones de ouvido e desbrave essa seleção feita para você.

“When I Was a Painter”, do álbum “Pod”

Essa versão feita para um programa de TV no início dos anos 90 resume bem o espírito da banda: mulheres expressando sua liberdade por meio da música. Nessa época a Tanya ainda estava na banda e já é possível conhecer a potência do baixo da Josephine.

“Cannonball”, do álbum “Last Splash”

Esse é o grande sucesso da banda. Estourou nas paradas, tocou em inúmeros filmes nos anos 90 e colocou a banda na mídia. Esse vídeo já mostra as gêmeas tocando e sorrindo juntas. Nunca desistirei da teoria que elas têm o sorriso mais cativante do mundo da música. Ver e ouvir Cannonball ao vivo é uma experiência de vida, um ato comunicacional, é incomparável. Se você é fã de música, não pode deixar de presenciar pelo menos uma vez na vida Kim Deal perto desse microfone de distorção. Dá arrepios.

“Off You”, do álbum “Title TK”

Ouvir essa música, para mim, é estar na presença de Deus. Não sei explicar com palavras, mas ela me acalma, a melodia entra no meu coração, os versos me tranquilizam. “I’ve laid this island sun a 1000 times/ I’m on it”.

“Bang On”, do álbum “Mountain Battles”

Esse é um bom exemplo sobre a mudança de influências pela qual a banda passou. A letra é direta, simples e sem nada a esconder, mas tem uma infinidade de interpretações. “I love no one/ And no one loves me”, “I want no one/ And no one wants me”, “I have no one/ And no one has me” esses versos podem parecer desesperadores, porém são também libertadores, podem traduzir solidão, mas também traduzem todas as possibilidades de liberdade.

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